domingo, 7 de maio de 2017

Reflexão e Ação 4 - Educação Especial

Após leitura do Caderno (p. 50 - 61) sobre a Educação Especial, responder as questões propostas (em duplas ou trios):


PARA ACESSAR O CADERNO, CLIQUE NA IMAGEM A SEGUIR:



QUESTÕES:

Cada equipe responde a uma das questões:

1. De que modo a Educação Especial está contemplada na proposta pedagógica de sua escola? Investigue como é apresentada no Projeto Pedagógico da Escola, contrastando com a proposta da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e o modo como tem sido operacionalizada.

2. Como está organizado o espaço físico de sua escola? Ele permite o livre deslocamento em cadeira de rodas? Está adequadamente sinalizado? Faça registro fotográfico de soluções e de problemas de acessibilidade e compartilhe-o com seus colegas.

3. Na sua escola, tem sido disponibilizado o mesmo currículo para todos os alunos e as metodologias têm oportunizado que todos participem dentro de suas possibilidades? Por quê? Que medidas podem ser tomadas nesse sentido?

4. Quais os desafios que estão em maior evidência quando se trata de implementar ações pedagógicas estruturais rumo à construção da escola inclusiva? Que instâncias / atores / setores que podem ser mobilizados para o enfrentamento desses desafios? Que recursos são necessários para isso?

5. Como organizar o processo de avaliação em perspectiva inclusiva? Avalie o modo como a avaliação está contemplada no Projeto Pedagógico da escola? Compartilhe seus procedimentos de avaliação com os colegas.

6. Como a comunidade escolar tem se organizado para lidar com as situações que se apresentam e se antecipado considerando-se os pressupostos da Educação Inclusiva? Quais os principais avanços da escola e quais os principais desafios?

Postar a resposta no Blog até dia 26 de maio.



7 comentários:

  1. Grupo de estudos orientado pelo Professor Alexandro Muhlstedt.
    Como está organizado o espaço físico da usa escola considerando a Acessibilidade para pessoas com deficiências físicas?
    Comentários das professoras: Monica Soares, Enizonete, Margarete Schaffer.
    Acessibilidade de pessoas com deficiências físicas no CEP – Colégio Estadual do Paraná, considerando o público alvo: alunos, professores, funcionários e visitantes. Embora esta entidade já exista há 170 anos, atualmente o colégio funciona em um prédio construído em 1949 e inaugurado em 1950. Este prédio com 67 anos faz parte do Patrimônio Histórico do Estado do Paraná, e desta forma é gerenciado em todas as suas necessidades de reformas e de manutenção com o aval e a fiscalização do Departamento de Obras da Secretaria de Cultura e do Decom – Departamento de Obras do Estado.
    Como este prédio foi construído em 1949, nele foram construídos, à época, apenas os acessos e as passagens de desníveis por escadas, e também foi feita uma rampa no pátio central que dá acesso ao subsolo do prédio, mas que se encontra sem uso. São quatro escadas principais, duas em cada uma das alas, a par e a impar, e os dois elevadores localizados na ala administrativa, próximos ao saguão principal, e que precisam de manutenção constante.
    As rampas foram construídas por volta de 1997, a diretora era a professora Adélia, e nesta época o colégio era ainda uma Autarquia, tempo que uma abastada verba para manutenção do mesmo vinha diretamente do Governo estadual, o que atualmente não mais acontece. Os projetos foram realizados pela Fundepar- Fundação Educacional do Paraná e executadas pelo Decom, com orientação de arquiteto e de engenheiro, ambos representantes destes órgãos. Existe uma inclinação correta, correspondente ao comprimento da rampa que deve ser obedecido no projeto e na sua execução, para que a mesma atenda às necessidades de subida de uma cadeira de rodas ou mesmo de uma pessoa com muletas. As rampas existentes no colégio foram realizadas pela necessidade de suprir o acesso aos espaços internos do prédio, das pessoas cadeirantes, por ocasião de um grande evento sobre “Acessibilidade” realizado neste edifício. Houve a participação de vários cadeirantes que vieram como ouvintes e outros como palestrantes, e, portanto o acesso ao auditório teve que ser planejado.

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    1. Comentários das professoras: Monica Soares, Enizonete, Margarete Schaffer.
      Por este motivo foram feitas algumas rampas posteriormente no prédio e ora descritas: uma rampa de acesso ao público desde o portão do colégio, uma rampa para acesso à porta lateral esquerda, duas rampas para acesso ao auditório no hall do mesmo, duas rampas na lateral direita para que as pessoas cheguem justamente ao hall do auditório. Há também uma rampa para acesso ao palco com porta de passagem pelo corredor interno, próximo a secretaria. É importante lembrar que todas estas rampas foram realizadas com corrimão, cada um adaptado â altura e ao comprimento da mesma.
      Existe uma rampa para descer ao subsolo, com passagem pelo pátio interno, até uma porta no corredor que dá acesso à Escolinha de Arte pelos fundos, porém esta está interditada, pois nesta porta também entrava chuva quando havia temporal, e por este motivo ela se mantém fechada. Os alunos cadeirantes precisam ser erguidos para ter acesso à Escolinha de Arte. Há também um elevador instalado, especial para pessoas com necessidades especiais, próximo ao refeitório, que dá também acesso ao subsolo e a Escolinha de Arte, mas que não se encontra funcionando.
      È importante lembrar que existem nas calçadas externas do colégio os pisos com marcações de diferentes texturas e coloridos, que servem para que as pessoas cegas se orientem com as suas bengalas e possam encontrar as rampas e as portas de acesso ao prédio.
      Existe sim uma necessidade de melhorias nas instalações de acessibilidade para as pessoas com deficiências motoras no Colégio Estadual do Paraná, pois os dois elevadores principais, por serem antigos, precisariam ser modernizados, e em geral um deles fica em manutenção, enquanto o outro funciona; o elevador para cadeirantes que foi instalado na ala impar próximo ao refeitório precisaria ser vistoriado e consertado, uma vez que já está instalado, precisando apenas funcionar. As rampas, no entanto têm uma vida útil bastante longa, e durarão por bom tempo. Com certeza toda a comunidade escolar do CEP necessita destes equipamentos em bom estado, para garantir a acessibilidade de pessoas com deficiências motoras. E dentro do possível considerando a escassez de verbas deveria haver maior planejamento para a ampliação e execução de instalações mais modernas para pessoas com dificuldades de acessibilidade, visto que os órgãos competentes para estas finalidades podem e devem ser acionados, e deles solicitados estes serviços.

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  2. ATIVIDADE No 1 – EDUCAÇÃO ESPECIAL

    CURSO: MODALIDADE DO ENSINO MÉDIO

    1. De que modo a Educação Especial está contemplada na proposta pedagógica de sua escola?

    Investigue como é apresentada no Projeto Pedagógico da Escola, contrastando com a proposta da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e o modo como tem sido operacionalizada.
    Para analisar a questão da Educação Especial nos documentos norteadores da escola, foi consultado o Projeto Político Pedagógico (PPP) do Colégio Estadual do Paraná (CEP), na versão de 2015.
    No PPP está a referência à Educação Inclusiva. Na p. 114 o documento explica o porquê usar a expressão “educação inclusiva” ao invés de “educação especial: “inclusão não se limita ao conceito clássico de ‘educação especial’, que se volta para alunos com noção de transtornos globais de aprendizagem num sentido estritamente biomédico (PPP – CEP, 2015, p. 114)
    Os pressupostos sobre educação inclusiva que estão demarcados no PPP indicam cinco questões principais:

    1 - “insuficiência na prática do CEP com relação à inclusão dos diversos sujeitos. Verificou-se a não visualização das múltiplas identidades de gênero, étnicas e de classe e das complexas experiências e relações sociais com o universo da saúde/doença presentes na comunidade escolar” (p. 111).

    2 - “grande variedade de sujeitos e suas particularidades psicossociais, culturais, políticas e econômicas” (p. 112).

    3 - “propõe a uma prática pedagógica que concebe a emancipação humana e o direito à diversidade na perspectiva de extrapolar a visão mecanicista de educação e conceber a formação humana de modo integral” (p. 112).

    4 – “o desafio de lidar com ‘alunos reais’ e não com alunos ‘ideais’, tomando as diferenças observadas como formas de potencializar o processo de ensino aprendizagem e não como uma forma velada de reiterar desigualdades sociais” (p. 113).

    5 - “o papel da equipe multidisciplinar na socialização dos conhecimentos produzidos historicamente e, ao mesmo tempo, na organização de adaptações curriculares em todas as suas instâncias” (p. 113).

    Nota-se, portanto, que estão presentes componentes fundamentais para as considerações sobre inclusão / educação especial: dificuldade em lidar com a diversidade dos sujeitos da escola; instauração de práticas que almejem a emancipação humana e possibilidades de adaptações curriculares.
    Esses componentes de análise sinalizam a necessidade de avanços nas discussões e práticas escolares no CEP, exigindo aprofundamentos teóricos-metodológicos para abarcar as situações que envolvem as novas demandas pedagógicas.
    Há, então, a emergência de efetivar procedimentos, práticas, documentos, orientações, trocas de experiências e compreensões / estudos para o desenvolvimento de atendimentos pedagógicos coerentes com as necessidades dos sujeitos que frequentam o CEP.

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  3. ... continuação...


    Embora o PPP sinalize avanços, ainda se evidenciam discursos e posicionamentos dos profissionais no interior do CEP que desconsidera as especificidades do aluno de inclusão.
    Esse breve panorama presente no PPP do CEP ancora-se nos preceitos definidos em documentos norteadores da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED).
    Em 2005, em documento sobre o Ensino Fundamental, a SEED asseverava que:
    É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos [...] o grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos (PARANÁ, 2005)

    Portanto, reconhecer os sujeitos da inclusão é prerrogativa para a busca por uma sociedade menos desigual.
    Na rotina diária, há procedimentos, especialmente dos pedagogos de turma, que acompanham e orientam os estudos em suas especificidades: encaminhamento para Reforço Escolar, sala de apoio, sala de recurso especializado, bem como orientações para atendimentos específicos com profissionais especializados. Incluem-se também a informação ao corpo docente das necessidades especiais de alunos, a sensibilização para as situações de saúde/doença e vulnerabilidade social, casos de envolvimento com drogas, situações familiares difíceis, violência, agressão e abandono. Pais e responsáveis são acionados para conversas, esclarecimentos e busca por soluções (sociais e pedagógicas) nos casos que envolvem os estudantes e as condições favoráveis para a aprendizagem. Eventualmente, há o contato com os profissionais especializados que atendem as situações dos alunos, com a Rede de Proteção e com o Conselho Tutelar. Os procedimentos são registrados em documentos próprios, bem como na Ficha Individual do Estudante.

    REFERÊNCIAS

    PARANÁ. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do Paraná. Curitiba, 2015. p. 111 – 114.

    ______. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Ensino fundamental na rede pública de ensino da educação básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 2005.

    Grupo: Adriana, Alex e Rossana

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    1. Educação Especial

      1- Como organizar o processo de avaliação em perspectiva inclusiva?

      Segundo a metodologia dialética (Vasconcellos,1992), o autor nos diz que há vários níveis de desenvolvimento cognitivo e formas diferentes de acessar o conhecimento e compartilhamento de espaços e tempos comuns de aprendizagem.
      Com base na metodologia dessa nova escola a avaliação deve ser Emancipatória, Formativa ou Mediadora. Se a avaliação não servir para replanejar quando não houve aprendizado, nega-se o direito de aprender.
      A síntese dos conhecimentos não é realizada somente por prova e sim por diferentes atividades para a apresentação dos conhecimentos adquiridos pelos alunos que vão desde textos escritos, participação em seminários, dramatizações, construção de maquetes e todas as formas possíveis que possibilitem acompanhar as trajetórias individuais, dando a todos a oportunidade de expressarem o que aprenderam.
      A Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva introduziu a ideia de “eliminação de barreiras”. Um sistema de ensino que prioriza a memorização de informações e aplicação de fórmulas sem conexão com o mundo real é um sistema que produz barreiras para a aprendizagem.

      2- Avalie o modo como a avaliação está contemplada no PPP da escola.

      A avaliação no nosso PPP está contemplada dentro da perspectiva de uma escola inclusiva, mas há muito ainda a avançar na prática.
      É necessário diversificar mais os instrumentos na perspectiva do desenvolvimento das potencialidades dos estudantes , na autonomia e construção do conhecimento, na preparação para a vida e para o mundo do trabalho.

      Prof. Elizeth Miot e Prof. Sonia Casatti

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  4. Módulo 4- Educação Especial
    Item 03

    Em 1961 foi criada a LDB que estabelecia que a educação para alunos com “deficiência” ocorresse, quando possível, em escolas regulares. Depois o PNE assegurou um “sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades”.
    Já existem Leis que asseguram a inclusão, mas necessita-se qualificação do corpo docente, dos funcionários, dos pedagogos etc, para se implementar uma educação em sua completude.
    Algumas atitudes que otimizam a acessibilidade, de acordo com a pesquisadora, Maria Tereza Mantoan, no livro Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? (Summus Editorial) são:
    cooperação de todos os setores da escola, colaboração e compartilhamento do processo educacional entre escola, família, parceiros externos, profissional de AEE, colegas de classe, entre outros.
    Em nossa escola, Colégio Estadual do PR, o currículo e as metodologias estão previstas para que todos os alunos tenham aprendizagem dentro de suas possibilidades, mas são muitos os desafios. O Estado garante ,hipoteticamente, ao aluno o acesso à escola regular, mas não dá o suporte necessário ao coletivo da mesma escola para que isso se concretize.
    Há necessidade da construção de um espaço físico de acessibilidade em alguns casos, de infraestrutura básica para o atendimento das necessidades dos alunos com deficiência, qualificação do corpo docente, dos funcionários, da equipe pedagógica. Se não houver planejamento e adequação da escola , não haverá inclusão e sim, EXCLUSÃO.

    Professora: Léa Lélia Paiva;
    Professora: Mary Donda Tenius.
    Curitiba, maio de 2017.

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  5. QUESTÃO 6 – EDUCAÇÃO ESPECIAL
    Como a comunidade escolar tem se organizado para lidar com as situações que se apresentam e se antecipado considerando-se os pressupostos da Educação Inclusiva? Quais os principais avanços da escola e quais os principais desafios?
    A educação inclusiva tem sido uma grande preocupação da comunidade escolar. Observa-se isso na própria constituição do PPP quando se reconhece que a escola ainda está muito longe do seu ideal, porém focada em superar esse desafio. É o que encontramos na página 112 do PPP: “O argumento central que dá fundamento à educação inclusiva deste PPP é o de que a escola se propõe a uma prática pedagógica que concebe a emancipação humana e o direito à diversidade na perspectiva de extrapolar a visão mecanicista de educação e conceber a formação humana de modo integral.”
    Desafios: A acessibilidade precisa de adequações, locais inacessíveis aos cadeirantes (por exemplo, escolinha de arte, elevador para a merenda e para a pista de atletismo). Falta de capacitação por parte da SEED, como por exemplo: curso de libras, braile, TDH. Preparação de materiais para estudantes com os mais diferentes distúrbios neurológicos. Capacitação para um trabalho eficiente atendendo os diferentes níveis de aprendizagem e deficit de aprendizagem.
    Também apresenta-se como um grande desafio a falta de recursos por parte do Estado. Observa-se pouca atenção do poder público em relação a essa problemática na escola. Isso fica ainda mais evidente quando se compara, por exemplo, prédios do poder judiciário ou de outros poderes com uma infraestrutura muito mais preparada para receber pessoas com alguma necessidade especial.
    Avanços: Ocorreram avanços na acessibilidade que antes era quase inexistente. Acompanhamento de tutores para os estudantes que necessitam, não na sua totalidade, mas existe. É um assunto trabalhado nas escolas com mais frequência, que nos anos anteriores, mas ainda é insuficiente.
    Equipe: Denise Adriane Regis, Jansen, Wanda Sofia Husak

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