sábado, 25 de julho de 2015

CADERNO II - REFLEXÃO E AÇÃO 3

Caros professores, caras professoras

Sugerimos uma atividade que possibilite refletir acerca das mudanças que envolvem os processos de seleção de conteúdos e conhecimentos, e elaboração de ações curriculares. 
Para isso você pode consultar e comparar livros didáticos distintos, Legislação Educacional de diferentes instâncias (Municipal, Estadual, Federal), entrevistar e conversar com professores mais experientes, dentre outras possibilidades, com o objetivo de identificar mudanças e permanências nos conteúdos ensinados. Registre em um texto suas principais conclusões. 
Com base nestas reflexões, e levando em conta os exercícios feitos ao final das Unidades 1 e 2, planeje uma ação curricular que considere a realidade específica de seus estudantes em uma abordagem interdisciplinar entre diferentes componentes curriculares.
Entenda-se por “ação curricular” uma sequência didática, uma unidade programática, um trabalho de campo, um projeto de ensino etc. 
Este planejamento deverá ser registrado e entregue. 

6 comentários:

  1. Em conversas sobre a temática do caderno e da necessidade de concepções de ações interdisciplinares, surgiu a discussão sobre a compreensão da natureza primeira do conhecimento. Levantou-se a questão de que, por um determinado momento, o conhecimento ficou em um plano secundário em função da demanda de se criar experiências diferentes para motivar o aluno no processo de ensino-aprendizagem. Considerou-se importante o retorno à epistemologia do conhecimento e do seu cerne como produção cultural da humanidade, a qual (segundo Geertz) modifica a mente e é por ela modificada. Essa dinâmica de significação e de significados é importante para que alcancemos o cerne do conhecimento, assim como sugere a intencionalidade desses mesmos. Por exemplo, quando se estuda História, se estuda numa sequência de narrativas, um processo temporal que não é linear, sim, sistêmico. O Tempo também pode ser trabalhado em processos biológicos, os quais ultrapassam gerações e remontam a ciclos desde muito curtos a aqueles de extensão milenar. Por outro lado ainda, pode-se considerar a Física no tratamento do tempo e espaço como dimensional, a qual pode requalificar toda a experiência linear e não linear. A isso se soma a necessidade de estabelecer critérios de formação realmente humanizadoras, pois os sujeitos da educação passam a fazer parte das transformações que o Homem deixou como legado.

    Daniele Franco e Cristine Christofis de Amorim

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  2. Em conversa com professores de diferentes áreas do conhecimento, com diferentes tempos de exercício do magistério foi verificado que: nos dias atuais foram aumentados os dias letivos mas tem-se a impressão que o tempo para o trabalho dos conteúdos das disciplinas parece ser pouco; é preciso ter clareza do que se pretende ensinar e existir um maior conhecimento do contexto da comunidade escolar;as ações curriculares devem ser debatidas com toda a comunidade escolar
    Propomos uma ação curricular em relação ao estudo regional de uma determinada área, no caso o estado onde está localizada a escola envolvendo a história, geografia, sociologia outras disciplinas do currículo.
    Nessa ação curricular pensamos em uma pesquisa em atlas, bibliotecas e jornais sobre assuntos da questão regional em um trabalho interdisciplinar.
    ( Daniel , Fabricio )

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  3. Analisando o conteúdo das cartas recebidas por nossos estudantes, a importância de uma excelente aula de História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Língua Estrangeira Moderna mostra que nossos estudantes possuem interesse por outras culturas e costumes. A maneira como é trabalhada História e Geografia dos Países aflora o interesse deles para vivenciar culturas "desconhecidas".
    Outro ponto comum nas cartas é a conservação e formação de família e/ou sobre família, que é um tema no qual a disciplina de Sociologia pode explorar, explorando também a cultura familiar de outros Países.
    Nas disciplinas de História e Geografia entendemos a necessidade para que haja formação integral, situar o desenvolvimento econômico na própria cidade/estado em que se vive, pois percebe-se na leitura das cartas que os estudantes pretendem ter seu negócio próprio. Percebemos com isto que trabalhar educação financeira é importante para a formação integral do estudante.

    Equipe: Denise Adriane Regis, Enzo Aparecido de Souza e Maria Luiza Oliani.

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  4. Utilizando o trabalho da escrita da carta realizada na Reflexão 2, “Eu daqui 10 anos” pelos alunos do 3B tarde, onde chama a atenção o desejo de muitos alunos quererem estudar e/ou morar fora do país, na disciplina de Sociologia se detectará as causas determinantes desse desejo e analisará o que levou os mesmos a optar por uma vida fora do Brasil.
    Já na Filosofia se analisará o que pensam esses alunos, se eles têm consciência dessa opção e se racionalmente a decisão tomada foi o caminho certo.
    Em Geografia se verificará a localização geográfica dos países escolhidos como destino utilizando materiais como mapas, vídeos, etc. A questão da globalização.
    Em História se estudará por exemplo, os Estados Unidos, país onde muitos encontram emprego, ganham mais dinheiro prosperando e adquirindo um melhor padrão de vida do que em seu país de origem. O que levou latino-americanos a imigrarem para esse país.
    O professor poderá incluir atividades diversas como leitura, pesquisa individual ou coletiva, produções textuais, etc. sobre o assunto.
    As atividades de avaliação estarão presentes em diferentes atividades no decorrer do assunto tratado.

    Equipe: Mônica, Rosiani e Suzete.

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  5. Planeje uma ação curricular que considere a realidade específica de seus estudantes em uma abordagem interdisciplinar entre diferentes componentes curriculares.

    Observando as expectativas dos alunos da formação superior, não há como pensarmos apenas em mudar conteúdos ensinados sem pensar em mudar a forma de ingresso no ensino superior. Imagino que instituições públicas e renomadas como a UFPR deveria repensar em como selecionar seus ingressantes ou pelo menos ser mais racional nos conteúdos e na forma que os mesmo são cobrados nos testes avaliativos, evitando decorebas, fórmulas e datas e pensando mais no valor da questão e na importância daquele conteúdo para um aluno de ENSINO MÉDIO! Pelo menos avalio assim as questões de vestibulares relacionados a química e a partir do momento que procuro não me atrever a ler outras disciplinas, mesmo me considerando alguém antenada com o mundo, fico imaginando o porque daquilo além de fomentar a máfia de cursinhos pré-vestibulares.
    Que tal como plano virar ministro da educação e exigir isso pelo menos das federais? (com certeza as demais teriam que seguir a mesma linha de raciocínio).
    Assim poderia parar de explicar a Lei de Hess e ensinar um pouco mais sobre a energia dos combustíveis comparando-os com questões ambientais (o que dizer de carga formal! realmente super útil a sociedade em geral).

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