sábado, 25 de julho de 2015

REFLEXÃO E AÇÃO - ETAPA II - CADERNO II

Caro Professor
 1. Clique sobre a atividade "Reflexão e Ação" abaixo que deve ser respondida.
 2. Digite seu comentário (resposta) na caixa de texto "Postar um comentário". Conste seu nome completo e disciplina que leciona.
 3. Selecione uma das alternativas em "Comentar como".
 4. Clique em "Publicar".




Clique nos títulos abaixo para inserir as suas atividades.
Lembre de colocar seu nome e disciplina.

Período de realização: maio de 2015.





CADERNO II - REFLEXÃO E AÇÃO 4

Caro professor, cara professora

No nosso dia a dia temos a tendência de utilizarmos livros didáticos que por vezes não contemplam determinados conteúdos que pretendemos abordar. No entanto, eles são, em muitos casos, um dos poucos materiais pedagógicos que a escola dispõe. Diante dessa situação também não é desejável que este material seja o único, ou ainda, seja substituído pela cópia de textos no quadro.
Uma possibilidade é criarmos propostas de investigação e desafios para os estudantes, permitindo que eles próprios busquem nos livros didáticos, ou em outros materiais – jornais, revistas, conteúdos disponibilizados na internet e outras mídias -, os quais possam viabilizar a pesquisa, refutando ou confirmando hipóteses construídas pelos estudantes. 

Propomos então como atividade, a criação de uma proposta de ação curricular na área de Ciências Humanas baseada na formulação de um problema a ser investigado.
Sugerimos como tema a alimentação.
Os estudantes podem, a partir de uma questão inicial apresentada pelos professores, construir uma hipótese para resolvê-la ou interpretá-la.
Na sequência, os próprios estudantes poderão estabelecer as etapas para a verificação da hipótese, envolvendo diversos procedimentos: pesquisa bibliográfica, saídas a campo, realização de entrevistas, observação dos hábitos alimentares dos colegas, dos familiares e das comunidades locais, entre outros. 

A partir dos resultados alcançados, os professores podem apresentar questionamentos e análises complementares, como por exemplo: a qualidade dos alimentos consumidos, suas influências nas condições de vida e de saúde, o impacto dos hábitos alimentares no meio ambiente, as relações entre alimentação e cultura, a diversidade dos hábitos alimentares entre grupos e sociedades ao longo da história, o problema da fome, as relações entre interesses econômicos, produção e comércio de alimentos, entre outros. 
Na verdade, o que propomos é que vocês, professores e professoras, criem uma investigação científica geradora de conhecimentos significativos, valorizadora da autonomia dos estudantes e propiciadora de possíveis mudanças nas atitudes dos estudantes. Para isso, é fundamental que haja interdisciplinaridade e integração de saberes. 
Depois de planejar e realizar essa ação, registre os procedimentos e resultados por escrito, incluindo fotos, destacando a produção dos estudantes, bem como as formas de socialização com a comunidade escolar.

CADERNO II - REFLEXÃO E AÇÃO 3

Caros professores, caras professoras

Sugerimos uma atividade que possibilite refletir acerca das mudanças que envolvem os processos de seleção de conteúdos e conhecimentos, e elaboração de ações curriculares. 
Para isso você pode consultar e comparar livros didáticos distintos, Legislação Educacional de diferentes instâncias (Municipal, Estadual, Federal), entrevistar e conversar com professores mais experientes, dentre outras possibilidades, com o objetivo de identificar mudanças e permanências nos conteúdos ensinados. Registre em um texto suas principais conclusões. 
Com base nestas reflexões, e levando em conta os exercícios feitos ao final das Unidades 1 e 2, planeje uma ação curricular que considere a realidade específica de seus estudantes em uma abordagem interdisciplinar entre diferentes componentes curriculares.
Entenda-se por “ação curricular” uma sequência didática, uma unidade programática, um trabalho de campo, um projeto de ensino etc. 
Este planejamento deverá ser registrado e entregue. 

CADERNO II - REFLEXÃO E AÇÃO 2

Caro professor, cara professora
Como sugestão para o desenvolvimento de um bom trabalho e com foco no processo de humanização, sugerimos a realização de um exercício simples com os jovens.
Peça que eles escrevam (ou utilizem outra forma de expressão mais atraente, como um pequeno vídeo, uma teatralização etc) quais são seus valores atuais, seus planos para o futuro, e como eles se imaginam daqui a 10 anos.
Acreditamos que com este exercício simples você poderá se surpreender com a beleza de muitos sonhos, com o valor que estes jovens dão a família e a escola.
Esses dados podem ser expostos, sem identificação dos autores, mas como forma de valorizar o jeito de cada um.
Lembre-se que conhecer os sujeitos da aprendizagem é fundamental. Poderá fazer toda a diferença na condução das nossas aulas.
Nos tornará profissionais mais próximos do que o jovem estudante também espera de um professor. 

Depois de realizar essa ação, registre as conclusões por escrito e socialize no seu grupo de estudo. 

CADERNO II - REFLEXÃO E AÇÃO 1

Caro professor, cara professora,
O texto abaixo sugere que o trabalho interdisciplinar exige o “encargo da compreensão”.
Leia o texto e discuta este conceito entre seus colegas.
Registre em um texto as principais ideias debatidas, e em seguida, identifique um conteúdo ou tema do seu componente curricular com potencial para uma ação interdisciplinar. 

Apesar de os estudos de processos integrativos serem pequenos em número, os autores concordam em vários pontos. 
Tomar emprestado de outra disciplina exige assumir o que Janice Lauer chamou de ‘encargo da compreensão’. 
É necessária uma compreensão mínima do seu mapa cognitivo, incluindo os conceitos básicos, modos de investigação, termos, categorias de observação, técnicas de representação, padrões de prova e tipos de explicação. 
Aprender uma disciplina a fim de praticá-la é, porém, diferente de usá-la para propósitos interdisciplinares. 
O domínio da disciplina denota conhecimento completo. 
O  trabalho interdisciplinar exige adequação. 
Os que tomam algo emprestado não reivindicam expertise em todas as áreas. 
Eles identificam informações, conceitos ou teorias, métodos ou ferramentas relevantes para a compreensão de um problema particular, processo ou fenômeno. 
Além disso, não há nenhum Esperanto interdisciplinar. "(...) A linguagem interdisciplinar normalmente evolui por meio do desenvolvimento de uma língua de comércio que se torna um pidgin – definido em linguística como uma língua provisória – ou um crioulo – uma nova primeira língua de uma comunidade”.

(Klein, Julie Thompson. Humanities, culture, and interdisciplinarity: the changing American academy. Albany: State University of New York Press, 2005)