sexta-feira, 24 de outubro de 2014

REFLEXÃO E AÇÃO - CADERNO V - TÓPICO 2

Junte-se a outros colegas e procure fazer um levantamento de situações vividas na escola pelos participantes do grupo que poderiam ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ ou dos envolvidos. 
Se esse processo de discussão e decisão coletiva não aconteceu, examine com membros do grupo as razões pelas quais isso não ocorreu. 
Se, ao contrário, o processo ocorreu, quais os resultados para a escola e para os envolvidos? E quais as reações dos colegas? 
Que sugestões esse grupo poderia oferecer para que, em novas situações ocorridas na escola, o processo de discussão e de deliberação possa acontecer?

5 comentários:

  1. CADERNO V - TÓPICO 2

    Um bom exemplo de situação/decisão que poderia ter sido feito de forma coletiva e não ocorreu, foi o fato do cancelamento das eleições para diretores de escola decretado pelo governo estadual. Uma decisão tão importante e que afeta a vida de um conjunto enorme de profissionais da educação, pais/responsáveis e alunos, não poderia ter ocorrido da forma como ocorreu. Mudar a lei para atender um grupo de profissionais -os diretores de escola- é no mínimo uma atitude contra os princípios democráticos ou um golpe contra a democracia e contra a gestão democrática nas escolas.
    Estas medidas contrárias ao que a maioria dos profissionais da educação e comunidade escolar pensa, vão afetar todo um processo histórico de lutas pela democratização e devemos nos posicionar contra tal atitude e, junto com o sindicato, cobrar do governo estadual a volta do processo democrático nas escolas.
    Professores: Elói e Daniel (Geografia)

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  2. O cancelamento das eleições da direção por parte do governador Beto Richa é uma das mais recentes formas de exclusão de decisão que interfere diretamente na escola e no meu trabalho. Esta ação é imoral e chega a ser ilícita, visto que contraria a democracia estabelecida em território nacional. Há vinte anos as escolas públicas conseguiram ter o direito de escolher seus representantes e o governo, junto a câmara, retiram-no com o discurso que tem muito a melhorar. Sim, as eleições para governo também, mas nem por isso é correto impedir o povo de exercer o direito ao voto.
    A análise do PPP foi uma das formas bem abordadas neste ano letivo aqui no CEP, o que possibilitou todos os professores fazerem suas colocações e discutirem a escola e formas de trabalho. Acho que nunca vi aqui ou em outra escola um trabalho tão efetivo como foi o deste ano.
    Observar a relevância desta ação possibilita sobre uma maior reflexão sobre o nosso trabalho, o que é bom para todo o corpo escolar.
    As leituras realizadas no caderno 5 também possibilita ao docente querer participar mais diretamente da gestão escolar, sendo em cargos de direção, quanto em conselhos escolares.

    Barbara (Química) e Fernando (Biologia)

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    1. Desculpe, este aqui era pra postar no Tópico 1. Apesar que também responde a este tópico. Att. Barbara

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  3. Formas de avaliação é uma discussão que deveria ocorrer várias vezes ao ano. Talvez, seja um dos principais pontos que nos levam a refletir sobre o andamento da atividade docente, mas devido a forma que funcionam as escolas, acaba tornando-se uma ação rotineira, engolida pelas outras atividades da profissão. Além disso, as avaliações deveriam ser mais coletivas, visto que as disciplinas não se apresentam de forma isolada nas experiências de vida dos alunos. Deveríamos aumentar a comunicação entre docentes de diversas disciplinas para produzir materiais de maior qualidade para nossos alunos, mas o próprio perfil do professor de “levar o mundo nas costas e sozinho” torna esta cumplicidade cada vez mais difícil de ser concretizada.
    Um fator que me chamou atenção na escola neste fim de bimestre foi em relação a uma denúncia feita sobre o refeitório da escola – sobre o fato dos alunos se servirem sozinhos e da falta de verduras e legumes na alimentação. Esta denúncia acabou por fazerem as auxiliares servirem as refeições e também a incrementarem mais os almoços. Porém os alunos já haviam realizado estas solicitações, mas apenas com a intervenção do núcleo que se pôs em prática, diminuindo consideravelmente as filas e evitando almoços como – hoje é só purê de batata; ou hoje é só arroz com nuggets. Acho que faltou um pouco de atenção a esta solicitação, e não vejo que o problema é apenas o repasse financeiro, mas a organização da instituição – principalmente da nutricionista.

    Barbara (Química) e Fernando (Biologia)

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  4. Uma situação vivenciada na escola, que poderia ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola é a questão das reavaliações. Cada escola, a partir de uma regra geral, elabora a sua forma de reavaliar os conhecimentos repassados aos seus alunos, mas nem sempre essa reavaliação vai demonstrar o verdadeiro grau de aprendizado do aluno. Como foi discutido em nosso encontro, certos alunos levam um tempo maior para assimilar uma ideia repassada a ele, e em alguns modelos de reavaliação, este aluno só terá a oportunidade de ser avaliado e reavaliado, num prazo de algumas semanas, muitas vezes, passando um tempo maior, devido ao constante uso daquela teoria, o aluno passa a adquiri aquele grau de conhecimento que o professor esperava e cobrou naquelas avaliações exigidas naquele período. Isso caracteriza uma avaliação equivocada da vida escolar do aluno, pois como sabemos, pessoas diferentes tem tempos diferentes para aprender e o papel da escola é, mais que tudo, valorizar e compreender essas diferenças, portanto, padronizar uma única maneira de avaliar, é totalmente controverso a essa ideia de oportunizar a todos.
    Uma constante discussão deve ser tratada referente as avaliações, pois quantizar o conhecimento não é com uma ou duas discussões que será resolvido esse problema citado anteriormente.

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