No 7º Encontro, realizado no período da tarde, reunidos na sala 217 com a Turma 2, da Orientadora Érika, assistimos à uma palestra com o Prof. Dr. Edilson Aparecido Chaves.
O tema apresentado e discutido foi "O projeto curricular e a relação entre os sujeitos e desses com suas práticas".
Foi momento de refletir e aprofundar o proposto no Caderno IV.
Na sequência, no Auditório do Colégio, assistimos ao filme "A Vila", refletindo sobre "pequenos mundos", tempo, pseudo-harmonia, medo e superação.
PALESTRA
FILME
Passado na Pensilvânia rural de 1897, o filme conta a história da pequena vila de Covington.
O vilarejo de apenas 60 habitantes é cercado por uma floresta, habitada por uma raça de criaturas imaginárias que assombra o local.
Neste cenário nasce o romance entre Ivy Walker (Bryce Dallas Howard), filha do líder da vila, e o jovem Lucius (Joaquin Phoenix), que questiona a política de confinar os habitantes dentro das fronteiras da aldeia.
"A Vila" trata da história de nove pessoas que resolveram se afugentar do mundo urbano devido à violência, a dor, o sofrimento, à falta de esperança e à falta de inocência que os grandes centros desenvolveram. Juntos, eles fundam um vilarejo no qual vivem com suas famílias, isoladas de qualquer contado com o mundo externo, criando assim sua própria realidade, sua própria sociedade.
Para manter o isolamento, esse grupo, chamado pelos habitantes da vila de "Os Anciões", cria uma lenda sobre criaturas que habitam a floresta que cerca o vilarejo. Assim qualquer um que cruzar a fronteira dessa floresta será morto pelos seres chamados "aqueles que não mencionamos".
Percebe-se a presença de rituais e regras para que haja um equilíbrio e uma certa segurança dos habitantes da vila, por exemplo:
- O toque do sino avisando uma ameaça de invasão que nunca vai além da morte de alguns animais;
- Proibição da cor vermelha (“cor proibida”);
- O uso, para andar nos arredores da floresta, da cor amarela (“cor amiga”);
- A não divulgação de pensamentos sem submetê-los a reunião com os anciões;
- Os uivos na floresta toda vez que a comunidade se reúne para a refeição coletiva, o que exige o sacrifício de carne no altar.
O medo e o segredo conduzem toda a sociedade. Cada fala, cada gesto, cada ritual é uma forma de precaução para impedir a desgraça e para promover a esperança das pessoas de que seguindo todas as regras, sua comunidade nunca iria sofrer com a ameaça das criaturas da floresta.