terça-feira, 2 de dezembro de 2014

AVALIAÇÃO FINAL - ETAPA 1

Após a leitura das postagens em cada um dos Cadernos, construa, em dupla, um texto reflexivo, propondo ações que envolvam cada um dos temas abordados:

 - sujeitos do Ensino Médio
 - formação humana integral
 - gestão democrática
 - currículo integrado
 - áreas do conhecimento
 - avaliação da aprendizagem e avaliação externa


Em seguida, escreva as considerações sobre a trajetória do curso do Pacto - Etapa 1 -  desenvolvido até agora. Suas expectativas estão sendo atendidas? O que avançou? O que precisa melhorar?


9 comentários:

  1. Avaliação final - Etapa I

    A proposta dos textos lidos nos remete a uma reflexão acerca do que estamos vivendo dentro da escola pública na modalidade do ensino médio. Neste foi possível discutir quem é nosso jovem , o que pensa esta juventude atual. Alguns paradigmas foram quebrados e nos deram sinal de alerta para algumas questões. Também foi possível perceber o quanto precisamos avançar em nossa prática pedagógica. A necessidade de incluir um curriculo com a proposta de formação integral é de máxima urgência. Nossa juventude não interage com o currículo que se apresenta hoje nas escolas. Sem a revisão de conteúdos e carga horária será impossível prover uma formação humana integral. Pois as áreas de conhecimento apresentadas tanto na proposta curricular como desenvolvidas em sua linha filosófica no projeto político pedagógico já não atende de forma efetiva os sujeitos que compreendem esta etapa da educação básica. O curriculo integrado com a proposta de uma escola que tem o foco na construção social de seus jovens e de seus envolvidos propõe um trabalho voltado para o coletivo. Configurando desta forma linhas de ação que articulem uma gestão democrática . Processo que o espaço escolar necessita ousar. Visto que a escola é espaço de contradições, encontros, lugar que se valoriza as culturas, etnias. É imprescindível que façamos este projeto de ,voltada para relações sociais amplas, onde possamos discordar, porém tendo a transparências de ações, integridade e dignidade nas discussões. É necessário dialogar coletivamente. As taxas de evasão escolar e os resultados de avaliação de aprendizagem , com inúmeras reprovações e avaliação externa revelam um funcionamento inadequado do processo atual.
    Isto posto, só podemos constatar que temos muito trabalho pela frente e muitas discussões a serem realizadas.

    Prof. Matemática - Denise Régis
    Prof. Pedagoga- Mônica Soares

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  2. Corrigindo ....Projeto de escola...

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  3. Após o estudo dos cadernos da etapa 1, pudemos refletir sobre nossos conceitos acerca dos Sujeitos do Ensino Médio, o histórico da implantação e dos propósitos do Ensino Médio no Brasil, as faixas etárias específicas a que se destina o Ensino Médio, assim como sobre a quantidade de alunos que não frequentam e que evadem, constituindo um quadro bastante triste da realidade da educação básica brasileira. Considerando que o nosso sujeito do Ensino Médio, de forma geral, é o adolescente, precisamos nos ater a ações pedagógicas que primeiramente busquem o aprimoramento humano, visando a vida e a promoção do sujeito no presente, assim como estimular as perspectivas futuras. Nesse sentido, a formação, ou melhor, o estímulo das potencialidades para o desenvolvimento do sujeito em sua integralidade deve prestar atenção às concepções de sujeito e de educação, constituindo um campo fértil para fomentar o desenvolvimento do centro desse sujeito para o exterior, de seu Ser, sempre diverso em sua definição, rumo à realização de seus sonhos, seus objetivos, seus potenciais. Nesse contexto, pensar um sujeito integral reflete uma concepção de educação em que se supera a hierarquização dos conteúdos, pois todos têm importância na formação do ser humano, da mesma maneira, pode-se compreender que cada sujeito é único em suas especificidades e idiossincrasias, aprendendo por vias específicas de reconhecimento e de qualificação do conhecimento. Ao professor cabe uma tarefa bastante significativa no sentido de reconhecer tais características e mediar o processo com esse estudante. Com o intuito de respeitar as diferenças e a participação de todos os segmentos da educação, proporcionando oportunidade de manifestação e de decisão, é preciso que se galgue e conquiste cada vez mais o ideal de uma gestão democrática, pois como nos pareceu lógico e necessário que cada sujeito seja único no processo de ensino-aprendizagem, isso se reflete no processo político de respeito a essa identidade. Caso não consigamos dentro ou fora de sala de aula, administrar as diferenças, conseguindo com que as tensões sejam elemento de avanço rumo a um ideal de desenvolvimento humano comum, não teremos na prática a Educação de qualidade que almejamos como ideal. Portanto, esse exercício político de gestão democrática faz parte dessa concepção de educação democrática. Em relação ao currículo, para que os conhecimentos sejam significativos para os sujeitos que trabalham na construção do seu conhecimento individual estabelecendo relações de sentido e com reflexão para sua ação no mundo, é necessário que se pense e se planeje em direção a um conceito de currículo integrado, no qual as áreas de conhecimento estabeleçam uma interface.
    Daniele Franco e Cristine C. de Amorim

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  4. Na contemporaneidade é necessário um diagnóstico preciso sobre o ensino médio no Brasil. É importante buscar realidades latino-americanas de sucesso evitando evasão escolar, um excesso de reprovação e um maior aproveitamento educacional dos educandos visando maior compreensão dos conhecimentos historicamente acumulados. Como ação destaca-se: o diagnóstico como tentativa de superação do fracasso escolar e uma maior qualidade na educação pública; maiores investimentos em educação e valorização dos profissionais.
    No sentido da formação humana integral é determinante que haja uma equalização das diferentes áreas do conhecimento (biológica, humanas e exatas). Também é importante redimensionar os conteúdos escolares cujo o objetivo seja ao final do percurso escolar a formação do homem omnilateral. Como ações, indicamos campanhas de valorização da escola e do professor; também dos conhecimentos escolares; formação inicial e continuada; redimensionar o conteúdo “ética” na escola, no sentido de uma melhora da vida do ser humano em sociedade.
    Como ações para integrar o currículo: melhorar a formação dos professores nas universidades; adequar o currículo a realidade do aluno brasileiro; estudar e adequar novas metodologias para a realidade brasileira e acesso ao ensino superior; integrar as diferentes áreas do conhecimento, buscando a superação da prática, práxis.
    Nas áreas do conhecimento escolar como ações destaca-se: uma maior reflexão sobre as diferentes disciplinas e sua avaliação na escola; redimensionar o tempo e os espaços escolares de acordo com cada região do país. E no plano de trabalho docente das diferentes escolas estabelecer parâmetros adequados no sentido da avaliação evitando o excesso de reprovação e evasão escolar.
    Na avaliação da aprendizagem escolar é importante verificar o porquê avaliar, quando avaliar, critérios pra avaliação, redimensionar a recuperação de estudos e notas; assim como diagnosticar ou antecipar conteúdos mínimos para a aprovação na série em curso. No caso de cursos técnicos e pós médios é necessário um maior conhecimento dos cursos em relação ao horário do curso, habilidades mínimas, grade horária, evitando a reprovação ou a evasão escolar.
    No sentido da avaliação externa destaca-se como ações: reuniões periódicas afim de diagnosticar e buscar articulações para uma maior qualidade da escola pública local, verificando assim, prováveis desistências, disciplinas de maior reprovação, com o objetivo de buscar reforço escolar e auxílio ao docente no sentido de metodologias novas e adequadas a diversas faixas etárias.
    As diferentes ações expostas referem-se ao sentido de firmar o pacto de uma maior qualidade de ensino médio no Brasil.


    No decorrer do curso as nossas expectativas foram atendidas. Avançamos na superação do senso comum sobre a problemática do ensino médio brasileiro para ações concretas firmadas com o estudo dos cadernos e o desejo de uma maior educação na América Latina e no Brasil como um todo, esperamos que no futuro o Brasil invista mais nos profissionais da educação, principalmente nesse momento histórico e de tanta corrupção no país.

    Barbara Duarte da Silva (Química), Daniel José Gonçalves Pinto (Geografia)

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  5. Após leitura, estudos, trabalhos em cima dos 06 livros da Etapa 01 nesse 2º Semestre de 2014, sobre o Ensino Médio nas escolas públicas brasileiras, onde estudamos e interagimos com os jovens do CEP, vimos o quanto estamos atrasados, obsoletos em relação aos conteúdos, currículo, interação, tecnologias e estruturas físicas e materiais.

    O currículo atual tem um foco, na maioria dos casos, no vestibular, na entrada para a faculdade, onde, na minha opinião, o jovem entra muito cedo, sem ter a certeza do que gosta e pretende fazer. Sofre pressão família, da sociedade e da mídia. Precisamos pensar no aluno como sujeito, pessoa, não apenas mais um número. Precisamos pensar em seu futuro, para que seja uma grande pessoa, uma pessoa boa e honesta. Que possa ter oportunidades de trabalho, fazer o que gosta, para que tenha uma vida tranquila tanto em sua vida privada como na vida profissional.
    Precisamos diminuir as taxas de evasão escolar, construindo juntos um ensino médio atraente e motivante para esse futuro.

    Por isso, temos muito trabalho e estudos pela frente. O trabalho será árduo, mas temos que fazer o máximo para essa e as próximas gerações.

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  6. Após meses de leituras e encontros, estudando, discutindo e interagindo com os colegas professores e principalmente com os alunos do ensino médio do CEP, sentimos que temos muito ainda para avançar. Mas, também, sabemos que estamos no caminho certo, procurando ações concretas e com o desejo de uma educação mais justa, igualitária e humana.
    Nilton Cezar dos Santos

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  7. Arlete Dolny (Língua Portuguesa) / Elói Reni de Oliveira (Geografia)

    Para que façamos um ensino público de qualidade é, às vezes, necessário fugir do que está posto e ousar fazer diferente.
    É preciso deixar que o estudante faça, "quem sabe faz a hora, não espera acontecer.".
    É preciso "escapar" da cultura massificada; é preciso possibilitar a liberdade para a criação, para a expressão, para a definição do próprio caminho, que atenda às próprias aspirações.
    O estudante é um ser consciente e essa consciência é que tem que ser trabalhada, para que ele seja o sujeito da sua vida, da sua história. É preciso alimentar nele a razão para o viver, para amar o fazer, para o crescer consciente de suas capacidades de transformações em si mesmo e na sociedade.
    Enfim... citamos T.S.Eliot: "O fim de nossas explorações será chegar onde começamos e conhecer o lugar pela primeira vez.".

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  8. Durante estes quase seis meses de curso, com apoio dos textos trazidos nos cadernos e da rica discussão entre os participantes do grupo, foi possível confirmar algo que, de certa forma, já suspeitávamos: o formato atual do Ensino Médio deixa a desejar quando levamos em conta as ambições dos estudantes que nele ingressam o que, dentre outros fatores, contribui para a falta de perspectivas e consequente desvalorização dessa etapa por parte de um número considerável de estudantes. Sabemos que um grave problema existe, mas não sabemos, ao certo, como resolvê-lo. O foco atual paira sobre uma reformulação curricular, onde o ponto de partida é o conhecimento do público a que se destina essa modalidade de ensino, das situações e problemas que envolvam tanto uma população específica quanto a sociedade em geral e que, as disciplinas, de maneira mais integrada e subsidiadas pelo conhecimento historicamente produzido nas diversas áreas possam tratar de tais situações a fim de se promover uma formação integral. Para isso, sugere-se uma atuação pautada em três pilares: trabalho, cultura e tecnologia, onde a pesquisa faça com que os estudantes passem a ser agentes mais ativos no processo. Além disso, as discussões direcionam para uma participação mais efetiva de toda a comunidade escolar em todo o processo, desde a elaboração de um projeto político e pedagógico sólido, onde representantes dos diversos setores envolvidos possam ter voz e vez, até sua implementação e, se for o caso, modificação, sempre com a intenção que seja garantida a gestão democrática, pois é a partir da seriedade desse projeto e do empenho de cada envolvido que, talvez, seja possível reduzirmos alguns dos problemas que enfrentamos atualmente no E.M. No entanto, devemos também exigir daqueles que são responsáveis pela elaboração e implementação das políticas públicas que estas sejam pensadas segundo as necessidades da população, e que os envolvidos no processo ensino – aprendizagem tenham suporte físico, técnico e financeiro, com condições de trabalho que favoreçam a busca pela formação integral.

    Albano, Cleiton - Física

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  9. A etapa 1, trouxe à tona discussões acerca dos Sujeitos do Ensino Médio, refletindo sobre o propósito de sua implementação de quais são seus objetivos explícitos e implícitos, legitimando um perfil e excluindo inúmeros jovens dessa mesma etapa, a partir do momento em que alguns jovens estão "destinados" a seguir carreira universitária em função de sua classe social, assim como outros estão "destinados" à profissionalização servindo como mão de obra. Foi e é preciso superar esta condição não democrática imposta socialmente. Outra discussão importante foi acerca das faixas etárias específicas, assim como sobre a frequência e a evasão o que contribui para um quadro bastante preocupante sobre a realidade da educação básica brasileira. Pensando que o sujeito do Ensino Médio, de forma geral, é o adolescente, as ações pedagógicas devem ser voltadas às suas necessidades essenciais de desenvolvimento, visando o aprimoramento humano, a vida, assim como estimular as perspectivas futuras. Nesse sentido, a formação e o desenvolvimento do sujeito em sua integralidade precisa permear princípios éticos em todas as etapas, para que este indivíduo se torne um cidadão responsável, cuidadoso consigo mesmo e com os demais. Desta maneira se consegue uma escola humanizadora como se pretende em discurso. Levar em conta estas concepções de sujeito e de educação, possibilita e estimula que o indivíduo busque seu desenvolvimento desde o seu Ser (centro), em direção à descoberta de suas próprias potencialidades e de seu lugar na sociedade, em direção à realização de seus sonhos. Como consideramos que todos os sujeitos são importantes e apresentam diversidade na sua formação, nas suas formas de aprender e de apreender o mundo, é preciso refletir que os conteúdos curriculares devem superar a hierarquização, pois todos possuem importância na formação do ser humano, até porque, na vida, eles não são segmentados, fazem parte de um todo. Para fim pedagógico foram separados e acabara se tornando estanques, o que demonstra a necessidade imediata de uma interdisciplinaridade efetiva. Ao professor cabe uma tarefa bastante significativa no sentido de reconhecer tais características e mediar o processo com esse estudante. O professor acaba sendo um dos principais atores de todo o processo, já que é ele que faz a relação do aluno, sociedade e escola. Para que haja a participação de todos os segmentos da educação, proporcionando oportunidade de manifestação e de decisão, é preciso que se conquiste cada vez mais uma gestão democrática, pois como pressupomos que cada sujeito seja único no processo de ensino-aprendizagem, isso deveria se refletir no processo político de respeito a essa identidade. Dentro ou fora de sala de aula, cabe mais uma vez ao professor considerar e administrar as diferenças levando as tensões como elemento motivador para uma situação produtiva rumo a um ideal de desenvolvimento humano comum. Portanto o exercício político de gestão democrática faz parte dessa concepção de educação democrática. Em relação ao currículo, é necessário que se pense,se planeje e se exercite um conceito de currículo integrado, no qual as áreas de conhecimento remonte à totalidade da própria vida e que em determinado momento se torne significativo.
    Fernando Machado

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