quarta-feira, 12 de novembro de 2014

REFLEXÃO E AÇÃO - CADERNO VI - TÓPICO 4

Na avaliação institucional de sua escola, como têm sido abordadas as avaliações externas e como têm sido utilizados seus resultados? 

– Existe algum tipo de atividade voltada para essas avaliações? Como, por exemplo, organização de simulados, laboratórios ou espaços de diálogos? 
– Os alunos fazem comentários sobre o Enem? Se afirmativo, em que perspectiva? 
– A organização dos planos de ensino, de alguma forma, tem levando em conta as matrizes de referência do Enem?


7 comentários:

  1. Como o ENEM tem sido decisivo na determinação da continuação dos estudos dos nossos alunos, existe um trabalho bem orientado para o enfrentamento do mesmo, com aulas especiais focadas nas exigências que são ocorrentes nessa avaliação. Da mesma forma, tem aparecido uma cultura de se referenciar nas provas do ENEM para o planejamento de muitos professores por considerarem que seja mais um elemento de acesso aos nossos alunos. Isso pode evidenciar que mais do que a autonomia de pensamento e de construção do conhecimento, muitas vezes aprendemos na escola uma forma "adequada", mostrando que devemos aprender a "ler" conforme o lugar e o professor, atendendo às expectativas de quem vai ler ou corrigir. Trata-se de um modelo, de um perfil, se o aluno não se enquadra ele está fora. Cabe a pergunta, quem está sendo avaliado: o aluno ou o professor?
    Daniele Franco e Cristine C. de Amorim

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  2. Caderno VI- Tòpico IV

    1- Esta avaliação é discutida entre as equipes e é considerada as taxas apresentadas. Porém, ainda é sensível a falta de conciência crítica diante destes resultados. Isto é sentido no decorrer do processo de avaliação de alguns profissionais da educação que , infelizmente não percebem a concepção prevista pelo projeto político pedagógico. No entanto, também, se faz necessário termos uma visão crítica destas avaliações externas. pois, sente-se que o vínculo de seriedade e de fidedignidade é quebrado a partir da percepção de que aja manipulações de resultados.
    2- A proposta é que estes resultados sejam apreciados e tragam posições de mudanças ou aprimoramento no processo. Porém, sabemos que muitos profissionais ignoram ou não consideram este dados.
    3- Sim, este estes comentários existem e os conteúdos de muitas disciplinas são baseados nestas avaliações.
    4- Sim, esta prática existe, porém precisamos aprimorá-la

    Prof. Pedagoga- Mônica Soares.

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  3. Caderno VI Tópico 4

    As avaliações institucionais são debatidos na escola, entre os profissionais da educação e com os alunos (as). Em sala de aula é debatido o ENEM e outras avaliações na escola e da escola. No P.T.D. ( Plano de Trabalho Docente) em geral no planejamento de nossas aulas colocamos questões do Enem e de vestibulares assim como ocorre o debate sobre as questões dessa temática ( qualidade do Enem, ingresso na universidade através do Enem, segurança e sigilo das provas, e qual é o objetivo do Enem?).
    Os alunos (as) comentam sobre o Enem ( o que estudar para o Enem?).
    De maneira geral o planejamento de ensino leva em consideração o Enem.( Daniel José Gonçalves Pinto- Geografia e Nilton Cezar dos Santos- Pedagogo)

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  4. EQUIPE: BÁRBARA, FABRICIO, CLEITON E FERNANDO

    – Existe algum tipo de atividade voltada para essas avaliações? Como, por exemplo, organização de simulados, laboratórios ou espaços de diálogos?
    Um dos diferenciais desta escola são os Laboratórios específicos de cada disciplina. Nestes laboratórios os alunos realizam encontros semanais que complementam o conteúdo de sala e oportunizam espaços de diálogo e de atividades lúdicas relacionadas a cada conteúdo.
    Estas aulas são preparadas não pelo professor titular da turma, mas por professores de laboratório em parceria com as coordenações da disciplina e observando o plano de ensino da matéria.

    – Os alunos fazem comentários sobre o Enem? Se afirmativo, em que perspectiva?
    Nas conversas individuais dentro das turmas, os alunos tem uma expectativa muito grande sobre o Enem, voltada especificamente para a entrada na universidade. A possibilidade cada vez maior das universidades passarem a reconhecer este exame como instrumento de entrada ao seu corpo de estudantes é um dos principais pontos afirmativos comentados pelos alunos.

    – A organização dos planos de ensino, de alguma forma, tem levando em conta as matrizes de referência do Enem?
    Na verdade essa ação é feita individualmente pelos professores dentro do conteúdo, não ocorrendo na organização do plano de ensino especificamente, pelo menos não até o momento.
    Já a escola oportuniza aos alunos do 3º Ano EM aulas especiais no contra turno especificamente para o Enem.

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  5. Com base em alguns comentários que tive a oportunidade de ouvir dentro da escola, principalmente vindos de outros colegas professores, os resultados das avaliações externas trazem dois tipos de sentimento: orgulho e decepção, dependendo, obviamente, da condição de serem favoráveis ou não, além de uma questão que é bastante recorrente que é a comparação que é feita entre as instituições de ensino. Em conversas com colegas surgem alguns questionamentos, como por exemplo, do real significado dessas avaliações, dos critérios estabelecidos para a obtenção dos resultados, das perspectivas que estes trazem tanto no âmbito da escola quanto para o direcionamento das políticas públicas. No entanto, tudo ainda é muito informal, sem que se estabeleçam metas e estratégias de trabalho, por mais que no plano de trabalho sejam contempladas as matrizes, por exemplo, do ENEM. Sobre este, percebo que, principalmente entre estudantes do 30 ano (médio), é dada mais importância do que para o próprio resultado do desempenho na classe, numa perspectiva de ingresso nas universidades. Nesse sentido, o colégio oferece um curso de preparação não só para as provas do ENEM, mas também para exames vestibulares, onde alguns estudantes são selecionados segundo alguns critérios e tem a oportunidade de participarem do mesmo durante o contra turno. Particularmente, não sou muito adepto de uma preparação com essa finalidade, mas entendo que, na atual circunstância, ela torna-se necessária. Infelizmente ainda não damos conta de fazer com que nossos estudantes, ao término do Ensino Médio, em sua maioria, consigam ser bem sucedidos em qualquer tipo de avaliação a que sejam submetidos.
    Albano - Física

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  6. Tem sido abordado superficialmente em reuniões pedagógicas e coordenações, onde há uma análise dos índices discutindo melhorias para um avanço desses números. Existe uma conscientização para os estudantes em relação à importância dessas avaliações externas, através de palestras, debates feitos pelos professores nas suas respectivas aulas. Alguns professores promovem simulados de suas áreas do conhecimento para que os estudantes tenham um conhecimento de como são aplicadas essas avaliações.
    Em especial no CEP, temos o CURCEP, um curso preparatório para o ENEM e vestibular, onde os professores aprimoram os conteúdos vistos em anos anteriores, fazendo diversos simulados ao longo do ano, e este curso tem apresentado um bom índice de aprovação em ótimas universidades e ENEM.
    Nossos estudantes demonstram um grande interesse pelo ENEM, pois o mesmo é uma das formas mais fácil de entrar na universidade e conseguir uma bolsa através do PROUNI.
    Como sugestão, apresentamos que o ENEM seja aplicado em três etapas, cada etapa ao final de cada série do ensino médio, pois isto levaria a um maior comprometimento dos estudantes do ensino médio, e consequentemente do ensino fundamental. O seu escore seria a média das três avaliações feitas durante o ensino médio. E isto faria com que o processo fosse mais eficaz quanto à aprendizagem dos nossos estudantes.
    Os planos de ensino são feitos adequados com relação às matrizes de referência do ENEM, para que nossos estudantes cheguem ao final da vida escolar básica com todos os conteúdos vistos.

    Professores: Denise Adriane Regis e Enzo Aparecido de Souza (Matemáticos)

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  7. Arlete Dolny (Língua Portuguesa) / Elói Reni de Oliveira (Geografia)

    Os resultados observados nas Olimpíadas Brasileira de Língua Portuguesa, Matemática, Física, Química têm impacto na escola, pois as deficiências apresentadas pelos estudantes nas provas procuram ser corrigidas em aulas de apoio, de reforço ofertadas em contraturno para aqueles que têm disponibilidade de tempo e/ou interesse.
    A escola também oferta dois cursos preparatórios para os estudantes do 3º ano do Ensino Médio. O Curcep, cuja finalidade é preparar para o vestibular e o Enemcep, cujo propósito é prepará-los para o Enem.
    Quanto aos comentários proferidos pelos estudantes, em conversa com eles, eis o que foi dito:
    - o Enem é um exame que não avalia o Ensino Médio de forma nacional, levando-se em consideração as mais diferentes instituições de ensino no território nacional, e, portanto, a qualidade de ensino-aprendizagem num contexto geral;
    - o Enem pode ser considerado uma avaliação diagnóstica que tem o propósito de se buscar melhorias para o ensino-aprendizagem num contexto nacional e geral;
    - o Enem é um processo de avaliação muito cansativo. É uma prova muito longa (muitos textos para poucas questões sobre os mesmos), por ser em apenas dois dias (sugestão: a prova de redação deveria acontecer em dia específico, separada das provas de questões objetivas de conhecimentos gerais);
    - o Enem é considerado como chance para cursar uma faculdade, seja ela pública ou privada, pois todos os estudantes têm ciência da falta de vagas para ingresso da maioria em universidades públicas.
    Com certeza, há na escola a preocupação e a efetiva realização de planos de trabalho docente, nos quais têm se levado em conta as matrizes de referência do Enem, pois é nas aulas que os estudantes devem ser preparados para o enfrentamento deste processo que se constitui para eles um momento de muita importância, quiçá... a conquista daquela tão sonhada vaga na faculdade.

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