domingo, 20 de julho de 2014

1º ENCONTRO

No dia 19 de julho, no Salão Nobre do Colégio Estadual do Paraná foi realizado o 1º Encontro do Curso de Formação de Professores do curso "Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio".
Os professores inscritos foram orientados pelos pedagogos Alex e Érika que são os Orientadores de Estudos. Há também o orientador Prof. Augusto, que esteve ausente por estar em reposição de aulas no Instituto de Educação.
No primeiro momento, foi feita, coletivamente, a contextualização de como se dará o processo de formação e como o curso está organizado (datas, prazos, atividades, pagamento da bolsa, etc).
Depois, as turmas realizaram as atividades com seus orientadores referentes ao Caderno 1.







2 comentários:

  1. Arlete Dolny - Profª Língua Portuguesa e Literatura - CEP5 de agosto de 2014 às 10:04

    Avaliação da Etapa I Caderno I: Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio.
    "Conhecer para mudar" é um instigante tema para a transformação e a remodelação do Ensino Médio para que melhores métodos possam nortear nossos trabalhos para atingirmos o objetivo principal que ora iniciamos com esses estudos: a universalização e a integração humana aos estudantes do Ensino Médio.
    O tópico 1 mostra, num rápido exercício histórico, o quanto as políticas públicas para a Educação - num vai e vem constante - têm buscado democratizar o acesso ao conhecimento já produzido (e, atualmente sendo produzido) pela humanidade aos jovens cuja faixa etária corresponde ao estar (e permanecer até concluir) no Ensino Médio.
    O tópico 2 nos alerta quanto às implicações socioeconômicas, o fato da baixa frequência e conclusão, portanto, dos jovens no Ensino Médio. O levantamento de dados (perfil social, cultural e econômico), realizado junto aos estudantes do Ensino Médio do Colégio Estadual do Paraná, revelou aspectos relevantes para serem pensados quanto aos estudantes que só estudam e aqueles que estudam e trabalham, pois, em ambos os grupos, ficou evidenciado que a ocupação principal é o estudar, embora as situações sejam desiguais. Há, portanto, um forte apelo revelado pelos estudantes para que se oportunize a eles a continuidade e permanência de seus estudos. E isso é o que as políticas públicas da Educação têm o dever de garantir.
    No tópico 3, fica evidenciado que a visão crítica e transformadora para uma sociedade igualitária requer que os estudantes do Ensino Médio obtenham uma formação humana integral, cujas competências técnicas e compromissos éticos quando em sua atuação profissional sejam orientados pelas transformações sociais, políticas e culturais. E é na Educação do estudante que se pode formar o cidadão engajado à sociedade a que pertence.
    O tópico 4 apresenta três grandes desafios para que, em sendo dialogados, possam garantir a busca e concretização da universalização do Ensino Médio: fazer valer as metas do Plano Nacional da Educação; o comprometimento dos Estados; e a elaboração dos PPP de cada instituição de ensino para que atendam as singularidades da cada contexto sócio-político-educacional e de cada indivíduo.Garantir a formação integral do indivíduo, enquanto estudante do Ensino Médio, requer que o mesmo seja de qualidade, numa dialética entre sociedade/trabalho, cultura, ciência e tecnologia.

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  2. É interessante o quanto é importante relacionar nossas inquietudes diante do processo. Bem inicialmente não tinha visualizado desta forma, mas no decorrer do processo, das leituras, dos contatos com colegas e estudantes analisados nas pesquisas senti que isto realmente é essencial.
    Ao estudar o primeiro tópico, reiterou-se o entendimento da fragilidade vivida atualmente. Esta percepção torna-se nítida ao considerarmos a história apresentada cronologicamente e o descaso das políticas públicas desde então. Como também, as discrepâncias sociais e suas consequências no desenvolvimento da juventude do país.
    No segundo tópico, com a pesquisa aplicada ao grupo escolhido, percebe se que nem tudo é como protagonizam os setores midiáticos e o que costumamos ouvir em nossas conversas com outros profissionais e ou familiares. Rompem-se paradigmas e instala-se um novo perfil do jovem.
    Nos terceiro e quarto tópicos fala-se da universalização do Ensino Médio. As propostas para um Ensino médio que invista na formação integral dos estudantes. Isto tornaria-se real a partir da reconstrução do currículo e a efetiva coragem para esta mudança. Formação continuada efetiva para professores, com políticas públicas voltadas para esta nova configuração de ensino. E conhecer o estudante para compreendê-lo.
    Diante destas reflexões, minhas expectativas em relação ao curso são positivas, porque complementam a minha prática auxiliando me nas percepções das minhas relações com esta juventude, e as maneiras que ao entender este jovem eu poderei ajudá-lo, assim como no processo de suas aprendizagens.

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